terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Amar é...

Mentir para a realidade e omitir-se da verdade
É crer que toda mentira existe
Tendo uma dor agonizante que ao corpo paraliza
Sentir prazer com tal dor
E ainda assim negar a morfina
É procurar em outrem
O que está em si
E ainda assim conseguir encontrá-lo
Perceber que o movimento de rotação e translação da terra em nada influencia o universo
Quando o mundo gira ao redor de quem se ama
É viver no absurdo e ter uma razão para existir
Sentir que toda felicidade reside em um simples gesto de carinho
Amar é...
Ser mentalmente retardado
Perigosamente insano
Patologicamente doente
É revogar tudo isso que eu escrevi com um sorriso
Amar é um vício que nos torna virtuosos
É fazer você sorrir com esta poesia
Para o amor, simplesmente, não se necessita buscar um sentido
O que importa é apenas sentí-lo

Felippe Freitas em um momento pós Lapa

Um comentário:

Marcelo F. Carvalho disse...

Mas a Lapa perdoa tudo! Pô, tem alguns meses que não piso no berço da minha atitude bohêmia...