sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quando os opostos se atraem...

O amor é um sentimento deveras complexo e ao mesmo tempo simples. Complexo pra quem não sente e simples pra quem o tem. Uma coisa é unânime ao amor ele cega os olhos e abre as portas para as atitudes mais irracionais e inconsequentes que um ser humano pode executar. Ele nos dá a sensação de satisfação plena e ao mesmo tempo um perda insubstituível de quando não se tem o objeto que supostamente "amamos". Mas para crer no objeto temos que saber como amamos.
O amor é uma fórmula biológica que nos indica algo que nos falta em si e podemos obter mediante outrem. A dita "cara metade" é o jargão popular mais correto de explicar esse fenômeno. Inúmeros filósofos, poetas, médicos tentaram descrêve-lo mas o que importa de fato é sentí-lo.
Existem maneiras distintas de se amar, mas o amor é uno. Tudo que nos leva a sentir afeto a outrem sem razão anterior formulada dar-se-á o nome de amor. O filho ao pai; O marido a esposa; O amigo ao outro; etc...São todas relações que o amor estabelece sem matriz iniciante a não ser o próprio amor por si mesmo. Não se pode construir um amor, ele nasce da interação é inato a ela. Um ser humano não se afeiçoa a outro empiricamente, ele idealiza o amor e o torna cada vez mais sólido mediante a experiência.
O amor que possuímos ao conjuge é aonde devemos adentrar, por ser o amor mais puro em seu estado emocional. Não se tem idéia de onde vamos adentrar, ainda que o conheçamos muito bem, o objeto nos guarda muitos segredos que só podem ser demonstrados após o afeto oferecido em um relacionamento, seja ele curto ou duradouro. Para o amor o Tempo é inimigo e o espaço o aliado. Pois o espaço proporciona emoção e o tempo a apaga. Um amor sem emoção é a indiferença e o amor com emoção é a mais pura forma de socialização.
Os casais buscam um no outro a solução para as suas falhas. Se nos exaltamos e no outros que buscamos a moderação, mas é chegada a hora do derradeiro fim, pois o outro não atende as expectitativas indivíduais no qual necessitamos e assim quebra-se o elo emocional que fora construído na relação emocional. Não devemos esperar, nunca o melhor de uma pessoa para conosco, pois o amor traz a tona máculas desconhecidas pelo próprio indivíduo e que ele não conseguirá lidar sem tentar agir de maneira racional. O que torna-se o amor uma tárefa Hérculea de equilibrar o exageros da emoção com a moderação racional.
Não é a salvação que nos trará o outro, mas sim a resposta para nossa falta na qual sentimos por não ter a sexualidade plena. O ser humano dividido em dois sexos é um ser incompleto, tanto que ainda em uma relação homoafetiva sempre haverá contrapartes masculina e feminina. Isso demonstra quanto o ser humano é um animal solitário e tende a socialiazar-se para não cair na loucura ou a profunda depressão.
Amamos e façamos amor com a moderação da ração e respeito a liberdade de quem amamos. Amar é iniciar uma sociedade baseada na plena confiança e estabelecimento de cotas de afeta recíprocos e equitativos entre as partes. Inicia-se uma empresa cuja finalidade é a felicidade e o preenchimento do vazio humano no qual todo ser possui por ter a divisão sexual. Um ser humano sem amor é um sociopata, incapaz de socializar-se e sentir emoções ele tenderá a destruí-las durante sua vida.
Então de maneira conclusiva chegamos a definição do amor humano. Um fenômeno social de interesse sexual despertado pela carência que possuímos de afeto por não termos qualidades e defeitos em nós assim procuramos complementar com o relacionamento com outro ser.

Frase do dia...Khalil Gilbran

"O desgosto é o obscurecimento do espírito e não o seu castigo."