sábado, 11 de julho de 2009

Poeta Só



Poeta Só

Prende-me tua pele ao perfume dos teus seios e sinto que o mundo em mim se fechou.
Jardins de vida me trazes,
odor de brilho aberto, em voo de gaivota rente ao mar.
Esse fulvo encontro
me encanta à noite se à janela procuro o entrelaçado da tua memória.
Ouço a noite
no céu estelar cantar a nossa solidão: o meu coração perdido em teu olhar, e o odor da tua pele por mim espera para que em ti se levante.
Carlos Melo Santos, in "Lavra de Amor"

5 comentários:

KathY CatherYne disse...

Lindo, ainda não conhecia o autor.
Ah, isso me fez lembrar de alguém... Dxa pra lá...

KathY CatherYne disse...

Cara, não havia reparado nisso!!!! O.O
Será que o chargista fez de propósito isso? Ô.õ

Dedeah C. disse...

belo texto, embora triste. Escrever é um ato de solidão, nos torna um pouquinho eremitas rss + se escrevemos é na esperança de sermos compreendidos. bjão Felippe

Marcelo F. Carvalho disse...

Realmente bonito!
O cheiro do sexo também é muito bom quando gruda na pele.

Ontem fui ao cinema disse...

Lindo,triste,mas sensacional!!